O Site Pernambuco.com, do Diário de Pernambuco, mostrou uma matéria hoje indicando cinco lugares para se refrescar nesse verão, entre os cinco encontra-se as Cachoeiras de Bonito. Mesmo fazendo a indicação, a reportagem frisa que a estrutura deixa a deseja, e deixa a dica para que os governos municipal e estadual tomem alguma providência. Veja a matéria na íntegra abaixo:
Cinco lugares para se refrescar no verão
O Calor está infernal, mas Pernambuco tem paraíso de sobra para quem quer se refrescar nesse verão. Confira cinco destinos imperdíveis
Segundo o Ministério do Turismo, o Nordeste do Brasil continua sendo o destino preferido dos brasileiros para as férias de verão. Pernambuco é um dos estados que se destacam na região. Tem praia urbana, um litoral de tirar o fôlego, as margens do Rio São Francisco e até um arquipélago para chamar de seu. Quando o assunto é paraíso na Terra, Fernando de Noronha é referência internacional. Em 2014, seu conjunto de ilhas teve duas de suas praias eleitas entre as melhores do país pelo TripAdvisor. Recentemente, viu o portal britânico Globe Grasshopper selecioná-lo como um dos lugares recomendados para quem aporta por aqui visitar. Além do icônico destino, outros, menos visados, não decepcionam quem os visita. As cachoeiras de Bonito, interior adentro, são um dos exemplos. Siga o roteiro: o Pernambuco.com indica um quinteto de lugares imperdíveis para se refrescar, quando o sol estiver a pino.
Cinco lugares para se refrescar no verão
O Calor está infernal, mas Pernambuco tem paraíso de sobra para quem quer se refrescar nesse verão. Confira cinco destinos imperdíveis
Segundo o Ministério do Turismo, o Nordeste do Brasil continua sendo o destino preferido dos brasileiros para as férias de verão. Pernambuco é um dos estados que se destacam na região. Tem praia urbana, um litoral de tirar o fôlego, as margens do Rio São Francisco e até um arquipélago para chamar de seu. Quando o assunto é paraíso na Terra, Fernando de Noronha é referência internacional. Em 2014, seu conjunto de ilhas teve duas de suas praias eleitas entre as melhores do país pelo TripAdvisor. Recentemente, viu o portal britânico Globe Grasshopper selecioná-lo como um dos lugares recomendados para quem aporta por aqui visitar. Além do icônico destino, outros, menos visados, não decepcionam quem os visita. As cachoeiras de Bonito, interior adentro, são um dos exemplos. Siga o roteiro: o Pernambuco.com indica um quinteto de lugares imperdíveis para se refrescar, quando o sol estiver a pino.
Brasília Teimosa
A Zona Sul do Recife tem como cartão-postal a praia de Boa Viagem, no bairro homônimo. A orla de 7 km de extensão possui diversos pontos de interesse: da ciclovia para ciclistas, passando pela Barraca do Pezão, até as piscinas naturais que os arrecifes ajudam a formar. Perto dali, Brasília Teimosa, bairro vizinho a Boa Viagem, merece a sua atenção. Às 4h da manhã já tem pescador no mar. Horas depois, chegam as famílias que moram nas redondezas. Guarda-sol, cadeira de praia, boias na água, peixe frito no capricho. A praia é um lugar de encontro. E de mergulho, claro. Na Avenida Brasília Formosa, a que margeia a faixa de areia, quiosques e bares se multiplicam. O mais famoso é o Biruta Bar (Rua Bem-te-vi, 15; F.: (81) 3326-5151), em via próxima, chamariz de turistas, inclusive. Querendo algo menos badalado, o Bar do Garoto (Praça Abelardo Baltar, 42; F.: (81) 3466-2566), ou Caldinho do Gilmar, como é conhecido, tem pagode gastronômico às segundas-feiras. Mistura roda de samba com arroz de polvo, camarão na cerveja e lagosta na manteiga.
Ilha do Coqueiro Solitário
Hora de pegar a estrada. A BR-101 leva o motorista ao Litoral Sul de Pernambuco. Opções para se refrescar não faltam: Calhetas, Porto de Galinhas, Serrambi, São José da Coroa Grande. Nossa parada é no município de Tamandaré, a 110 km do Recife. Por ali, a praia homônima é o foco da juventude, durante o mês de janeiro. Casas para alugar, festivais de verão, clima de paquera. Colado à praia de Tamandaré, Carneiros é o trecho desse litoral que se tornou coqueluche. A oferta de hospedagem, que antes inexistia, começa a atrair famílias. Mar tranquilo, céu azul, imenso coqueiral. Falando em coqueiro, é em Tamandaré que se esconde a Ilha do Coqueiro Solitário. O acesso não é dos mais fáceis. Antes de chegar ao centro do município, atente à placa que sinaliza para Mamocabinhas, região em que se encontra a praia. Seguindo, uma estrada de areia de aproximadamente 5 km inclui, ainda, duas pequenas pontes. No término do trajeto, estacione e caminhe pelo terreno descampado. Deserta, a chamada praia do Porto tem um único anfitrião: um coqueiro solitário, fincado em uma rocha. Quando o mar avança, isola essa rocha da faixa de areia. Cria uma ilhota. E o coqueiro vira destino.
Cachoeiras de Bonito
Em direção ao Agreste pernambucano, Bonito é obrigatório. A 130 km da capital, pela BR-232, a cidade virou sensação, sobretudo, por conta de suas quedas-d'água. As cachoeiras de Bonito atraem visitantes não só de Pernambuco, mas também de outros estados do Nordeste. Esse fluxo de turistas se intensifica nos meses de sol. Acessadas por meio de trilhas, as cachoeiras servem ao mergulho e às práticas esportivas. A queda-d'água mais procurada é a Véu de Noiva, com 60 metros de altura. Para conhecê-la, é necessário encarar uma trilha, com nível de dificuldade considerado médio. Chegando lá, a descida é feita por rapel. Une adrenalina e banho d'água doce. A paisagem é emoldurada pelo verde da Mata Atlântica. Merecem uma visita, ainda, as cachoeiras da Corrente, da Barra Azul e da Pedra Redonda. Ao todo, cerca de 16 podem ser visitadas. Essas e outras atividades, no entanto, precisam de acompanhamento. É importante frisar que a infraestrutura ainda deixa a desejar, mas um guia ajuda a reverter algumas precariedades. Fica a dica para os governos municipal e estadual.
Rio São Francisco
Petrolina, capital do Sertão. A cerca de 720 km do Recife, o acesso à cidade pode ser feito por terra ou pelo ar. Pegando a estrada, a duração no volante é de cerca de nove horas pela BR-232. De avião, as companhias aéreas Avianca e Gol encurtam a viagem para 1h20. Uma vez em solo firme, procure pelas águas do São Francisco. O rio nasce na cidade de Medeiros, em Minas Gerais, mas somente quando chega ao Nordeste atinge sua exuberância. Cruza quatro estados da região, sendo a fronteira natural entre Pernambuco e Bahia e entre Sergipe e Alagoas. Em Petrolina, é atrativo turístico. A 33 km do centro da cidade, o balneário de Pedrinhas convida ao mergulho. Nesse trecho, o leito é coberto por seixos de tamanhos variados. Além de embelezar a faixa de areia, as pedrinhas ainda servem a uma deliciosa massagem nos pés. A vedete são franciscana, entretanto, é a Ilha do Rodeadouro. Com 1,5 km de extensão e 340 metros de largura, o lugar reúne em torno de 30 barracas de comes e bebes. No fim de semana, lota. Para acessá-la, procure agências de viagem, como a Opção Turismo (Avenida Joaquim Nabuco, 505, Centro; F.: (87) 3862-1616), há mais de 20 anos fazendo o traslado fluvial. Além de parar no Rodeadouro, o passeio inclui as ilhas do Maroto e Massangano.
Baía do Sancho
Em 2014, a Baía do Sancho foi eleita pelo TripAdvisor, maior site de viagens do mundo, a melhor praia do Brasil. A disputa foi acirrada, levando em consideração que o próprio arquipélago de Fernando de Noronha possui outras tantas praias idílicas. A experiência no Sancho é especial: o acesso se dá por uma fenda entre rochas, com 200 degraus levando o turista à areia branca. Há, ainda, a opção de chegar de barco, partindo do porto da ilha. O bônus aqui são os golfinhos que acompanham o percurso. Assim como nas outras praias de Noronha, o Sancho é preservado. Mata virgem, nenhum ambulante, zero hospedagem. O resultado disso é deslumbrante. Água transparente, faixa de areia limpa, silêncio descomunal. Para visitar Noronha, há voos decolando do Recife. Azul e Gol levam pouco mais de uma hora para completar o trajeto. Diferentemente dos preços para Petrolina (a partir de R$ 150, sem taxas), os valores para a ilha são mais salgados (a partir de R$ 800, também sem taxas). Na baixa temporada, entre os meses de março e maio, não só os bilhetes, mas outros serviços oferecidos na ilha, ficam mais em conta. Vale a pena considerar essa opção. Se o calor permitir a espera.
Fonte: Pernambuco.com
Rio São Francisco
Petrolina, capital do Sertão. A cerca de 720 km do Recife, o acesso à cidade pode ser feito por terra ou pelo ar. Pegando a estrada, a duração no volante é de cerca de nove horas pela BR-232. De avião, as companhias aéreas Avianca e Gol encurtam a viagem para 1h20. Uma vez em solo firme, procure pelas águas do São Francisco. O rio nasce na cidade de Medeiros, em Minas Gerais, mas somente quando chega ao Nordeste atinge sua exuberância. Cruza quatro estados da região, sendo a fronteira natural entre Pernambuco e Bahia e entre Sergipe e Alagoas. Em Petrolina, é atrativo turístico. A 33 km do centro da cidade, o balneário de Pedrinhas convida ao mergulho. Nesse trecho, o leito é coberto por seixos de tamanhos variados. Além de embelezar a faixa de areia, as pedrinhas ainda servem a uma deliciosa massagem nos pés. A vedete são franciscana, entretanto, é a Ilha do Rodeadouro. Com 1,5 km de extensão e 340 metros de largura, o lugar reúne em torno de 30 barracas de comes e bebes. No fim de semana, lota. Para acessá-la, procure agências de viagem, como a Opção Turismo (Avenida Joaquim Nabuco, 505, Centro; F.: (87) 3862-1616), há mais de 20 anos fazendo o traslado fluvial. Além de parar no Rodeadouro, o passeio inclui as ilhas do Maroto e Massangano.
Baía do Sancho
Em 2014, a Baía do Sancho foi eleita pelo TripAdvisor, maior site de viagens do mundo, a melhor praia do Brasil. A disputa foi acirrada, levando em consideração que o próprio arquipélago de Fernando de Noronha possui outras tantas praias idílicas. A experiência no Sancho é especial: o acesso se dá por uma fenda entre rochas, com 200 degraus levando o turista à areia branca. Há, ainda, a opção de chegar de barco, partindo do porto da ilha. O bônus aqui são os golfinhos que acompanham o percurso. Assim como nas outras praias de Noronha, o Sancho é preservado. Mata virgem, nenhum ambulante, zero hospedagem. O resultado disso é deslumbrante. Água transparente, faixa de areia limpa, silêncio descomunal. Para visitar Noronha, há voos decolando do Recife. Azul e Gol levam pouco mais de uma hora para completar o trajeto. Diferentemente dos preços para Petrolina (a partir de R$ 150, sem taxas), os valores para a ilha são mais salgados (a partir de R$ 800, também sem taxas). Na baixa temporada, entre os meses de março e maio, não só os bilhetes, mas outros serviços oferecidos na ilha, ficam mais em conta. Vale a pena considerar essa opção. Se o calor permitir a espera.
Fonte: Pernambuco.com
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