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A presença do cromossomo extra na constituição genética determina características físicas específicas e atraso no desenvolvimento. Sabemos que as pessoas quando atendidas e estimuladas adequadamente, têm potencial para uma vida saudável e amplo desenvolvimento nas diversas áreas. No Brasil, a cada 600 nascimentos, uma criança nasce com S.D, independente de etnia, gênero ou classe social.
O termo "síndrome" significa um conjunto de sinais e sintomas e "Down" designa o sobrenome do médico e pesquisador que primeiro descreveu a associação dos sinais característicos da Pessoa com Síndrome de Down.
As diferenças entre as pessoas com S.D, tanto no aspecto físico quanto de desenvolvimento, decorrem de aspectos genéticos individuais, intercorrências clínicas, nutrição, estimulação, educação, contexto familiar, social e meio ambiente. Apesar de indivíduos com a Síndrome terem algumas semelhanças entre si, como olhos amendoados, baixo tônus muscular, deficiência intelectual, união das sobrancelhas, base nasal plana, face aplanada, e outras semelhanças, eles não são todos iguais, por isso devemos evitar mencioná-los como grupo único e uniforme. Pois todas as pessoas possuem características únicas e próprias, tanto genéticas, herdada dos familiares, quanto culturais, sociais e educacionais.
Deficiência intelectual não é o mesmo que deficiência mental. Por isso, não é apropriado usar o termo “deficiência mental”, para se referir as pessoas com síndrome de Down. Devendo-se também evitar o uso do termo “retardado”. Deficiência mental é um comprometimento de ordem psicológica. O adequado é usar Pessoa com Síndrome de Down, Pessoa com Deficiência Física, Pessoa com Deficiência Auditiva etc. Pois a pessoa vem sempre em primeiro lugar, ter uma deficiência não é o que caracteriza um indivíduo.
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As pessoas com síndrome de Down estudam, trabalham, se divertem, namoram, constituem famílias, estão cada vez mais presentes atuando no mercado de trabalho, nas universidades, no mundo artístico e em todas as áreas da sociedade, driblando as barreiras do preconceito e superando limites. Esses indivíduos têm opinião e podem se expressar sobre assuntos que lhes dizem respeito. Em caso de entrevistas, procure falar com as próprias pessoas com deficiência, não apenas com familiares, acompanhantes ou especialistas.
Nenhuma pessoa deve ser tratada como coitadinha. Ter uma deficiência não é nenhuma tragédia ou desgraça como alguns ainda pensam. Ter alguma limitação ou dificuldade não é impedimento para progredir, realizar, viver, e ser feliz. No mundo não existem “os normais” e “os anormais”. Todos São seres humanos de igual valor, com características totalmente diversas. Todas as pessoas merecem ser tratadas com respeito e viver com dignidade, exercendo a cidadania plena.
A Lei Brasileira da Inclusão L.B. I, representa e congrega ganhos enormes para o segmento das Pessoas com Deficiência de um modo geral. Coloca as pessoas desse segmento no centro do exercício do Direito, assegurando, além do Direito Fundamental à vida, o direito à inclusão e acessibilidade a todos os recursos que viabilizem o desenvolvimento pleno para o exercício cidadania.
Essas pessoas necessitam de apoio principalmente da família e de estímulo desde cedo, a partir dos primeiros meses de vida, com acompanhamento profissional das diversas áreas para que possam desenvolver-se e progredir. Contamos sim com uma série de avanços, mas há muito o que superar, lamentavelmente existe uma grande parte da humanidade que podemos dizer "tem um cromossomo a menos", esse cromossomo se traduz pela falta de amor, de respeito, de conhecimento, de atenção e pelo excesso de preconceito.
Estamos vivendo um tempo em busca de acessibilidde, de inclusão social, de efetivação de direitos . E este dia 21 de março é um dia muito importante para refletir a respeito dos desafios e das conquistas.
Fonte: Ministério da Saúde
Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência
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