Por volta de 1855, o Cólera-morno chegava ao Brasil ceifando centenas de vidas em poucos meses. Flávio Cabral fala em seu livro - Bonito: das míticas caçadas à indústria do turismo. Histórias reveladas de uma cidade do século XVIII, quem no mesmo ano que o Cólera-morbo chegou ao Brasil, cerca de 2 mil pessoas perderam suas vidas por causa da doença na freguesia Bonitense, que abrangia, além da sede do município, os distritos de Verde, Ilha de Flores, Capoeiras (Belém de Maria), Pimenteiras, Catende e Periperi.
Na época, os mortos em Bonito eram enterrados no cemitério no Alto da Matriz. Por volta de 1862, ficou decidido que o cemitério da Matriz deveria ser transferido para uma área mais afastada da Vila, conhecida como Jucá. A transferência só foi feita na década seguinte, e os corpos passaram a ser enterrados onde hoje está o atual Cemitério Padre Cícero do Juazeiro.
Durante todo esse tempo, dezenas de milhares de pessoas foram e são enterrados no cemitério Padre Cícero, desta forma, o local já se encontra totalmente sem condições estruturais para a realização de sepultamentos.
Esses problemas levaram o vereador Júnior do Gado (PSB), a solicitar ao poder executivo, através da Secretaria de Obras e demais órgãos competentes, a construção de um novo cemitério no município. Um local composto por velório, praça e crematório para atender as necessidades das famílias que precisam enterrar seus entes.
Além da construção do novo cemitério para a cidade, Junior do Gado também solicitou que os cemitérios São José nos distritos de Bentivi e Alto Bonito passem pro melhorias. O requerimento do nobre Edil foi aprovado por unanimidade.
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