O uso do celular no Brasil cresceu mais de 107,2% nos últimos seis anos.
Os dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) também
mostram que o acesso à internet foi ainda maior: aumento de 143,8%.
Diante desse cenário, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações)
estuda uma nova utilidade para os orelhões do país: torná-los pontos de
wi-fi gratuito.
A ideia surgiu após um estudo elaborado no ano passado que demonstra que
os 950 mil terminais existentes no país estão cada vez mais em desuso.
Os dados apontam que 49% dessas unidades fazem menos de duas ligações
por dia, e a receita média mensal, que era de R$ 110, caiu para R$
12,50.
Segundo a agência, o estudo técnico será discutido em consulta pública
até março de 2014 para determinar como será feita a modernização desses
equipamentos para o acesso público coletivo.
Entre as previsões há a redução do número de orelhões na cidade. Eles
serão mantidos principalmente em áreas de maior uso, como nas zonas
rurais.
Sobre o funcionamento dos que restarem, será estudado a viabilidade
desses orelhões terem outras funcionalidades, como wi-fi e facilidades
nas formas de pagamento, como, por exemplo, com o uso cartão de crédito.
Em outros países, os tipos de serviços oferecidos nos atuais
equipamentos incluem envio de SMS, acesso à internet com realização de
videoconferência em telas sensíveis ao toque, pontos de wi-fi,
impressoras térmicas, entrada para USB e leitor de cartão de memória.
Folha de São Paulo
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