
O PT ter candidato poderia ser outra aventura mal sucedida como foi no
Recife, principalmente porque a união interna ainda não está
consolidada. Se é que de fato existe.
Basta ver que Humberto já estava pensando em se colocar na disputa,
segundo o Jornal do Commercio desta terça-feira. João Paulo estava se
movimentando, e era o nome natural, mas ainda sem o consentimento da
executiva estadual, que só ia botar o prato na mesa no próximo sábado,
em reunião interna.
Por isto, o PT nacional prefere não arriscar, se tem Armando bem
posicionado nas pesquisas, e a disposição de Lula de vir bater de frente
com Eduardo, o PT estadual deve se contentar em indicar um bom nome
para o senado.
Um comentário no JC Online expressa um pouco da desconstrução do PT em
Pernambuco, que poderia estar protagonizando as mudanças, mas se perdeu
nas ambições de seus caciques, deixando a militância, que de fato faz o
partido, à reboque de decisões em salas fechadas e alheias ao processo
democrático interno. O episódio de 2012 foi devastador, e os efeitos
serão duradouros.
E o pior é a dificuldade de alguns não conseguirem fazer esta leitura,
empurrando culpas e erros. As lideranças do PT em Pernambuco precisam
voltar a ouvir a voz das ruas, e claro, oxigenar a legenda.
Armando Monteiro, em apenas alguns meses de candidato com a chancela de
Dilma e Lula, já que aguardou até os 48 minutos do segundo tempo o apoio
de Eduardo Campos, está fazendo uma defesa do governo federal muito
melhor que os partidários da presidente.
Fonte:Blogdoronaldocesar
Editado por Wagner Wilker
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