Depois de pouco mais de 19 horas e um domingo inteiro de homenagens e emoção, o corpo do ex-governador de Pernambuco e candidato a presidente da República, Eduardo Campos, foi enterrado no Cemitério de Santo Amaro, área central do Recife. O local foi, literalmente, tomado pela população, que acompanhou o cortejo desde o Palácio do Campo das Princesas até o cemitério. O caixão desceu às 18h38 sob uma chuva de rosas brancas e queima fogos de artifício durante 15 minutos.
O último adeus a Campos teve honras militares, beijo no caixão dos quatro filhos mais velhos - o caçula, Miguel, não estava presente -, além da viúva Renata Campos. Serenos durante todo velório, os familiares não seguraram a emoção no sepultamento. Depois da queima de fogos, o filho João gritou: "Viva, Eduardo!" Seguido por um "Viva" de todos presentes.
A entrada do caixão no cemitério teve um certo tumulto. Como muita gente entrou, inclusive forçando para que os portões fossem abertos, a passagem do carro que levou o ataúde até o local do sepultamento aconteceu com seguranças abrindo passagem entre o povo. Povo esse que gritou várias palavras de ordem: "Eduardo, guerreiro do povo brasileiro!", "Fora, Dilma!" e "Justiça!" foram entoados mais de uma vez.
NE10
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