Essa semana eu recebi uma notícia de um amigo de faculdade perguntando se eu tinha visto uma matéria sobre uma campanha que estaria sendo realizada para o nosso ex-professor de Fotografia, Ubiratan Maciel, mais conhecido por Bira Nunes. Confesso que ao ver a postagem a emoção tomou conta pois o apreço que tenho pelo professor é muito grande. Estou republicando a matéria que foi veiculada no Portal Mídia Urbana, da cidade de Caruaru. Conto com todos os amigos de Bonito e região para curtir a página Te Dou Meu Coração.
Campanha realizada por caruaruenses alerta para doação de órgão
Do Portal Mídia Urbana
Você já deve ter pensando em como serão as coisas depois que você morrer. Já pensou em doar órgãos? Pois uma campanha na internet, iniciada numa página no Facebook, e que teve o ponta pé inicial dado pelas jornalistas Edmea Ubirajara, Renata Torres e Fernanda Sales, fala um pouco disso e também tenta passar força para o caso de um outro jornalista que espera a doação de um coração para um transplante. Não entendeu? A gente te explica.
Jornalista Ubiratan Maciel (Bira Nunes) Reprodução/Facebook
O jornalista Ubiratan Maciel, desde criança percebeu que algo errado acontecia com ele, mas que os médicos não identificaram. Depois de muita luta, Bira como é conhecido entre os amigos e alunos, descobriu uma Distrofia Muscular Rara que afetou seu coração. “Há um pouco mais de três anos sofri um espasmo e consequentemente a morte de tecidos, tecnicamente um infarto. Depois deste episódio passei a registrar uma insuficiência cardíaca grave, a mesma que me afastou das minhas atividades laborais e me impossibilitou de ter uma vida normal, como tinha.”
Segundo Bira, a distrofia é degenerativa e progressiva e o coração é um órgão que permite o transplante. “Desde o evento ‘infarto’, vivo através de muitas restrições. A Possibilidade de um transplante me dará mais qualidade de vida, porém não uma recuperação completa. Há alguns meses o meu estado de saúde tem apresentado algumas pioras, o que levou a equipe médica que me acompanha adiantar os procedimentos para o transplante, já que é considerado a última alternativa como tratamento”, destacou.
Sabendo de todo o sofrimento enfrentando por ele, um grupo de amigos jornalistas pensou em como ajudá-lo e encontraram a resposta, na divulgação da causa e quem sabe sensibilizar famílias a doarem os órgãos. “A gente pensou em fazer uma espécie de campanha. Quando foi nesta semana, uma matéria na TV falou sobre o caso e percebi que ele [Bira], queria que isso fosse evidenciado. Inicialmente pensei que ele não queria que fosse. Com a #SomosTodosBira, eu e Nanda, pensamos em fazer algo com coração, já que ele quer um coração. Foi ai que surgiu a página Te dou meu coração”, disse. Segundo Edmea, as pessoas tem aderido a campanha e em cerca de 24h de criação da página, a mesma já foi curtida por mais de mil pessoas.
Para Ubiratan o ato da doação é acima de tudo, um ato de amor. “A doação é abdicar algo que nem lhe interessará mais em instantes. Quem sofre morte cerebral não volta. O corpo físico em breve também entrará em decomposição. Nesse momento de dor, doar um órgão de um familiar é um gesto de amor ao próximo. É permitir que alguém possa sonhar em melhoras e na tentativa de viver bem através de uma pesada e minuciosa recuperação.”
“Doar era o que a gente devia fazer nesta vida. Nada vamos levar daqui. Se você acredita que tem um órgão saudável é importante você doar. As pessoas tem que entender que ninguém está violando nada. Aquela pessoa já não está mais aqui e você deve se colocar no lugar do outro. O principal foco da doação deve ser se colocar no lugar do outro e assim passamos a fazer muita coisa boa”, acrescentou Edmea.
Pra ser doador, você precisa apenas avisar ao seus familiares, amigos desse seu desejo e assim você pode está salvando uma vida. Quer participar da campanha “Te dou meu coração”? Visite a página no Facebook e entre nessa você também.
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