A transmissão é resultante da inoculação direta do fungo no organismo por meio de arranhadura e/ou mordedura de animais infectados ou por pequenos traumas durante atividades de lazer ou ocupacionais que tenham relação com floricultura, horticultura e jardinagem.
Os felinos (Felis catus domesticus) domésticos têm um relevante papel epidemiológico na transmissão e propagação da doença, principalmente os não castrados e os não domiciliados, uma vez que as lesões cutâneas nestes animais contêm uma grande quantidade de células fúngicas infectantes que os distinguem de outras espécies proporcionando grande capacidade torna-los notável fonte de infecção.
Por meio de unhadas (o termo técnico é “arranhadura”), os gatos infectados transmitem o fungo a outros felinos, a cães e também a pessoas. As lesões em humanos e cães geralmente não são tão severas como nos gatos e raramente impõem risco à vida. Mesmo em gatos, que são mais afetados, a doença tem cura, mas o tratamento é caro e demorado.
A esporotricose se concentra em animais de rua ou de comunidades carentes, o que dificulta o tratamento por conta do alto custo. Por conta disso, muitos donos abandonam gatos infectados, o que faz que a doença se espalhe ainda mais.
Sintomas no gato: feridas principalmente na face e orelhas do gato
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Fonte: CAT CLUB, 2018 |
Sinais no homem: lesões presente na pele, levando a formação de pequenas feridas ou caroços avermelhados semelhantes à picada de mosquito, acometimento da pele, principalmente mãos e braços.
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Fonte: Brasil Metrópole, 2017 |
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Fonte: Centro de Zoonoses do Rio de Janeiro, 2018 |
Tratamento: Primeiramente é preciso levar seu pet ao veterinário, para estabelecer o diagnostico laboratorial e após realizar o tratamento. O itraconazol é o fármaco de escolha para tratamento de felinos com esporotricose, pois apresenta menos efeitos adversos quando comparado aos demais agentes antifúngicos. O uso do medicamento deve estender-se por até 30 dias após a cura clínica.
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