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Foto do Acervo do Professor Marcos André da Silva (Marquinhos) |
O posto contou com o apoio da prefeitura, na pessoa do prefeito José Félix da Silva, e da paróquia, então representada pelo Padre José Augusto. Mas especialmente recebeu o respaldo da mulher bonitense, estando a frente da comissão Odete Melo de Souza (esposa do Dr. Plácido de Souza, juiz de Direito), Ovídia Maranhão Pereira (esposa de José de Aquino Pereira, cafeicultor e ourives), Maria do Carmo Góes Brayner (esposa do pecuarista e ex-prefeito José Correia Brayner), Iracema Vasconcelos (esposa do comerciante Antonino Vasconcelos), Lucinete Jordão de Oliveira (professora, filha de Dr. Alberto) Lívia Soares (filha do prefeito) e Maria do Socorro Cardona Pereira (funcionária do hospital e filha de João Geminiano Pereira)
Antes da permanência dos médicos e da fundação do hospital bonitense, eram as parteiras - entre elas, a famosa Sinhá Lopes, que atuou nos princípios do século XX - as responsáveis por colocar no mundo muitos bonitenses. A maternidade só veio a ser pensada quando da criação do núcleo de Assistência Social do Bonito - NASB, instituição fundada pelo deputado Paulo Viana de Queiroz, no dia 15 de outubro de 1954. A primeira reunião da instituição ocorreu no Fórum local, com a presença do deputado, do prefeito José Félix da Silva, dos professores Manoel Sotero Caio e Dr. Amaro José de Araújo.
Na reunião ficou claro que o objetivo do NASB era “diminuir os sofrimentos multiformes da pobreza, na medida do desenvolvimento e das possibilidades financeiras da sociedade”. Foi eleita uma diretoria executiva do núcleo, assim constituída: Constatino Domício Cardona Pereira - presidente; Antônio Coelho de Araújo - vice-presidente; Dr. Amaro José de Araújo - secretário geral; professor Manoel Sotero Caio - 1º secretário; Francisco de Assis Santos - 2º secretário; prefeito José Félix da Silva - 1º tesoureiro; e Liberto Carvalho - 2º tesoureiro. Pelo plenário, também foi eleita uma comissão de honra, que ficou assim constituída: Dr. Plácido de Souza, Dr. Lael Sampaio, deputado Paulo Queiroz, Dr. Barros de Carvalho, Dr. Portela de Macedo, Dr. Alberto d’Oliveira, srs. José Coelho de Araújo e Mizael Torres Galindo.
Em 1960, 0 NASB conseguiu a quantia de duzentos mil cruzeiros para a construção da futura maternidade, obra que vinha sendo reivindicada pelo órgão junto ao governo estadual desde 1956. e que somente naquele ano tivera exito. em 1963, a futura maternidade se encontrava com 70% de sua obra construída, o que motivou, no dia 15 de março de 1965, uma reunião do NASB, realizada no próprio prédio em construção.
No dia 10 de agosto de 1965, no mesmo local da construção da futura maternidade, foi realizado um novo plenário, desta feita com a presença de ilustres personalidades, tais como Dr. Mariano Vila Nova (Diretor do DAH, filho da terra)e dos assistentes Dr. Odacy Varejão (filho de Bonito), Dr. José Guerra; Dr. Luís Cavalcanti - Chefe do Setor de Instalações Hospitalares; Dr. José Lucídio de Oliveira - Diretor do Hospital do Bonito; e Dr. Alberto d'Oliveira - Chefe do Posto de Puericultura do Bonito. O grupo assinou, em nome do NASB, um convenio com a Secretaria de Saúde, com a finalidade de fazer funcionar a maternidade bonitense, dar andamento às obras do referido prédio e que fosse definitivamente anexada ao hospital, funcionando como única instituição.
Fonte: Livro - Bonito: Das míticas caçadas à indústria do turismo. Histórias reveladas de uma cidade do século XVIII. Professor Dr. Flávio José Gomes Cabral
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