O clima em Pernambuco é de preocupação diante da greve dos policiais
militares, deflagrada na noite desta terça-feira. De acordo com a
categoria, a adesão ao movimento é grande.
Durante a noite e
madrugada de hoje, o Centro Integrado de Operações de Defesa Social
(Ciods) não estaria repassando as ocorrências para os batalhões. Também
há informações de que no 1º e o 17º Batalhões, de Olinda e Paulista,
respectivamente, os policiais passaram a noite e a madrugada
aquartelados, ou seja, permaneceram de plantão dentro dos quartéis, sem
realizar rondas ou sair às ruas para atender chamados.
Pelo WhatsApp do Diario de Pernambuco, PMs em greve enviaram imagens que
mostram diversas viaturas estacionadas no pátio do 12º Batalhão, na
Várzea e que também estariam deixando de circular, no policiamento
ostensivo.
Além disso, os 110 policiais militares escalados
para participar, nesta quarta-feira, de uma operação realizada pela
Secretaria de Defesa Social (SDS) para capturar suspeitos de tráfico de
drogas, roubo e homicídios com atuação Camaragibe, teriam faltado ao
chamado. Os trabalhos estão sendo realizados apenas com a participação
de policiais civis.
Esta manhã, os grevistas se reúnem em assembleia marcada para as 10h em
frente ao Palácio do Campo das Princesas. Eles vão decidir se, durante a
paralisação, ficarão nos quartéis ou se acampam nas proximidades da
sede do governo do estado.
O impasse entre a categoria e o governo
do estado continua. Os militares ainda aguardam resposta para a pauta
de reivindicações, composta por 18 itens, com destaque para o reajuste
salarial de 50% para soldados e 30% para oficiais a partir de janeiro,
melhores condições de trabalho e implantação do plano cargos e
carreiras.
O governo anunciou um reajuste de 14,55% a partir de junho e garantiu que a população não ficará desassistida durante a paralisação. Ontem, o Palácio do Governo divulgou a seguinte nota sobre as negociações. Confira o documento na íntegra:
1. O Governo
do Estado de Pernambuco recebeu, na tarde desta terça-feira (13/05), uma
comissão formada por oito representantes de associações da Polícia
Militar e do Corpo de Bombeiros.
2. Conforme acordo pactuado previamente, os policiais e bombeiros militares receberão na folha do mês de junho um aumento de 14,55%.
3. Todos os pontos reivindicados pelas categorias e pactuados anteriormente estão sendo rigorosamente cumpridos pelo Governo do Estado.
4. Para as novas reivindicações, foi criada uma comissão multissetorial, que envolve as secretarias estaduais de Administração, de Defesa Social, de Planejamento e Gestão e da Fazenda, e os comandos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.
2. Conforme acordo pactuado previamente, os policiais e bombeiros militares receberão na folha do mês de junho um aumento de 14,55%.
3. Todos os pontos reivindicados pelas categorias e pactuados anteriormente estão sendo rigorosamente cumpridos pelo Governo do Estado.
4. Para as novas reivindicações, foi criada uma comissão multissetorial, que envolve as secretarias estaduais de Administração, de Defesa Social, de Planejamento e Gestão e da Fazenda, e os comandos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.
Diário de Pernambuco
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