Antes de iniciar a leitura deste pequeno texto, se faz necessário entender o conceito de vacina. Vacina são substâncias biológicas, preparadas a partir dos microorganismos causadores das doenças (bactérias ou vírus), modificados laboratorialmente, de forma a perderem a sua potencia de provocar doença.
Ao ter um animal de estimação, além do carinho e da atenção, é preciso se comprometer com os cuidados necessários à saúde dele. Para isso, o mais aconselhável é prestar atenção às vacinas, que devem ser tomadas já nos primeiros meses de vida do cão (e, periodicamente, até o resto da sua vida). A freqüência e as vacinas ministradas são informadas pelo veterinário. Além disso, é aconselhável aderir às campanhas de vacinação municipais, que aplicam a vacina anti-rábica, realizada obrigatoriamente uma vez ao ano. As vacinas que devem constar no calendário de vacinação do seu cachorro são as vacinas múltiplas ou polivalentes, v8 e v10, e a vacina anti-rábica, dependendo da situação epidemiológica ainda tem as vacinas de leishmaniose, giárdia e gripe canina, que são consideradas não essenciais.
As vacinas v8 e v10 protegem os cães de doenças consideradas graves: cinomose, hepatite infecciosa canina, parvovirose, leptospirose, adenovirose, coronavirose e parainfluenza canina. Somente após a última dose da vacina V8 ou V10 o filhote estará protegido, podendo passear na rua e ter contato com outros animais.
Já a vacina contra raiva, iniciando a partir de 04 meses de idade e repetindo anualmente durante toda vida do seu cão.
Segundo uma revisão recente, entre os anos 2000 e 2017, ocorreram 188 casos de raiva humana no Brasil, sendo a maioria em homens (66,5%) e em moradores de áreas rurais (67%). Embora as idades tenham variado de 1 a 82 anos, o grupo mais afetado foi o de menos de 15 anos de idade (49,6%). Mordidas de animais foram a exposição mais comum, atingindo principalmente múltiplas áreas do corpo (21,2%), pés (20,2%) e mãos (17%). A maior parte das notificações ocorreu no Nordeste, sendo os estados do Maranhão, Pará e Ceará os com maior número de casos.
A giárdia canina ou giardíase é uma doença que afeta o trato intestinal e seu cão pode ficar bastante debilitado, pois as dores de estômago, os vômitos combinados a diarréia intensa que pode até ter presença de sangue podem causar uma desidratação grave. Porém, é fundamental ter em mente que a vacina não evita 100% a infecção, embora ajude a prevenir.
Calendário indicado para a imunização do seu cão
No tocante para conservação das vacinas o correto é a temperatura entre 2 a 8°C sãas requeridas para manutenção da qualidade. Isso envolve desde a fabricação da vacina até a sua retirada de CâMara climatizada ou refrigerador para aplicação. Temperaturas superiores a 8°C podem provocar morte de agentes vivos e desestabilização de antígenos mortos, ou seja, a vacina pode não funcionar. Temperaturas inferiores a 2°C podem resultar em alterações físico-químicas, como precipitação de adjuvantes e rompimento de bacterinas, resultando em mais reações locais ou sistêmicas às vacinas. Nas vacinações feitas em domicílio, o cuidado com a manutenção de temperatura deve ser reforçado.
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