De acordo com as investigações, a intenção do assassino era subtrair armas da casa da vítima. A polícia conseguiu prender o acusado
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Maria Lucivânia 'Índia" tinha 35 anos e estava grávida de três meses (Foto: WhatsApp) |
Um crime bárbaro chocou os moradores do distrito de Laje Grande, em Catende, na Mata Sul de Pernambuco, no início da tarde deste sábado (04). Um jovem de 19 anos matou a tiros a própria mãe, grávida de três meses, para subtrair dinheiro e armas de fogo da vítima. A polícia prendeu o acusado horas depois, após ele ter sofrido uma tentativa de homicídio no bairro do China.
Assim que tomou conhecimento do caso, o efetivo da Polícia Militar foi até o distrito e encontrou o corpo da dona de casa Maria Lucivânia da Silva, 35, popularmente conhecida por “Índia”, caído no chão de sua residência. Ela apresentava marcas de tiro no tórax e no abdômen, disparados por seu próprio filho, identificado como Adriel Werick da Silva, 19.
De acordo com populares, Adriel morava com a mãe há três meses, desde que havia se retirado do município de Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana de Recife. O motivo do assassinato seria o desejo do assassino de subtrair da genitora a quantia de R$ 1.000,00 (mil reais) em espécie, mais duas armas (uma pistola e um revólver), que estariam guardados em um dos cômodos da residência. O valor, no entanto, foi localizado pelas autoridades dentro do endereço.
Após atirar e matar a dona de casa, que estava em período gestacional há três meses, o homicida fugiu para a cidade de Catende, tentando esconder-se no bairro do China. No local, porém, ele teria sofrido uma tentativa de homicídio em represália pelo assassinato de sua mãe. Com a ajuda de familiares, a Polícia Civil conseguiu localizar Ariel, que recebeu voz de prisão em flagrante delito e foi encaminhado à delegacia do município.
"Índia" era uma figura conhecida em Laje Grande, pois era comerciante, dona de um bar na entrada do distrito. Nenhum antecedente criminal foi encontrado em desfavor do criminoso. Uma equipe da Polícia Científica esteve no local do assassinato, realizou a análise criminalística e encaminhou o corpo de Maria Lucivânia ao Instituto de Medicina Legal de Caruaru, no Agreste.
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